Capítulo 20 - 2 temporada - I can't live without your love - Liam

"Esse só é o começo"

Capítulo anterior..

...Falou e no mesmo instante se levantou saindo da casa. O Louis ficou alguns minutos parado parecia no mundo da lua, sei lá, só sei que ele não estava nesse mundo. Assim que ele acordou do que eu posso chamar de... transe? Enfim... assim que ele se acordou se levantou e saiu da casa também, acho que foi atrás dela, só acho...
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Você Off.

Sandy oN...

    Assim que chegamos na casa de praia todos inventaram de brincar de verdade e desafio e por que eu entrei? Acabei me magoando. A ( SeuNome ) me desafiou a beijar o Niall e ele meio que gentilmente não aceitou. Não aguentei mais ficar naquela sala e resolvi subir, tinha certeza que se eu ficasse ali iria desabar em choro e todos iriam estranhar, principalmente o Niall. Cheguei em qualquer quarto e joguei minha mala no chão, me deitando na cama e chorando bastante, como posso amar tanto o Niall?
    Me lembrei que havia trazido uma lâmina, não pensei duas vezes e a peguei na minha mala, entrando no banheiro e trancando o mesmo. Me olhei no espelho e meus olhos já estavam com o contorno avermelhado. Olhei pra lâmina, ainda meio que evitando, mas eu precisava aliviar a minha dor e só consigo fazer isso me cortando. Olhava fixamente pra lâmina agora em minha mão, pensando se era ou não o certo a se fazer, decidi que sim, que era o certo. Peguei a mesma e passei pelo meu pulso o rasgando e deixando o sangue soltar fora... GIF.
    Lágrimas escorriam em meu rosto sem parar, senti um alívio enorme, mas as minhas lágrimas não paravam de sair. Chorava pelo Niall, chorava por mim mesma, por não ser forte o bastante pra deixar de amá-lo e parar de me cortar. O corte já estava ficando mais profundo. Parei quando percebi que já estava ficando fraca, escutei batidas na porta, mas estava muito tonta e fraca pra tentar abrir ou responder. Acabei dando alguns passos e caindo no chão sem mais nenhuma força, estava quase desmaiando, quando sinto a porta abrir com força, olhei ainda fraca e com um pouco de visão que ainda me tinha, vi o Niall, o anjo. Senti ele me tocar e falar comigo, mas estava muito fraca pra sequer responder uma palavra...

   
    Senti seus braços me confortando e me colando no colo, me tirando daquele banheiro. Me deitando na cama, estava muito fraca, mas conseguia deixar meus olhos abertos, a qualquer momento eu poderia desmaiar. Senti o Niall enrolar meu pulso, a dor estava amenizando, ele estava tentando estancar. Comecei a visualizar melhor ele, estava voltando ao normal, nunca me cortei tão profundo quanto hoje, minhas lágrimas já não caíam mais, o Niall estava ao meu lado, segurando a toalha que enrolava meu pulso.

Eu: Desculpa. ( falei ainda um pouco fraca. )
Ele: Depois conversamos, agora tenta descançar, você ainda está muito fraca.

    Apenas assenti e senti o Niall me abraçar, ele havia se deitado ao meu lado. Me aconcheguei mais em seu peito e senti suas mãos tocararem em meus cabelos, os fazendo carinho devagar, me senti segura em seus braços, acabei adormecendo sentindo o toque do cara que eu amo, do meu anjo da guarda, do Niall...

Sandy Off.

Lia oN...

    Foi uma burrice vir a essa casa de praia, acabei me magoando mais. Saí da casa e andei sem rumo. Não consegui segurar por muito tempo as lágrimas, que agora caíam sem parar em meu rosto. Tudo, tudo se passava em minha mente. O momento em que eu vi minha mãe pela primeira vez. As cenas passavam em minha mente como um redemoinho sem fim, tudo misturado "Sou eu filha, sua mãe. Senti tanto a sua falta filha, tanto" Por que ela resolveu aparecer agora? Por que? Tudo estava tão bem sem ela, eu e meu pai, felizes... Suas palavras não saiam da minha cabeça "Perdão filha, eu sei que abandonei você quando nasceu, mas não foi minha intenção" "Eu não tenho MÃE e NÃO ME CHAMA DE FILHA. Se você fosse minha mãe estava aqui, comigo. Você não me viu dar os primeiros passos, não me viu falar pela primeira vez, não deu banho em mim nem muito menos me levou ao médico quando eu estava doente, agora você vem e acha que simplesmente pedindo perdão eu vou te aceitar, não eu NÃO VOU, VOCÊ NÃO É MINHA MÃE, NUNCA FOI, MÃE CUIDA, CRIA, NÃO ABANDONA COMO VOCÊ FEZ"

    Percebi que já estava próxima a praia. Tão linda à noite. Havia a lua cheia. Também vi alguns casais apaixonados. Me lembrei do que o Louis falou, aquilo me magou, sempre tentei ser uma menina forte na frente dos outros, porém por trás, sozinha, eu era fraca, eu sou fraca, mas só escondo pra mim mesma, ninguém precisa saber, ninguém.

    Olhei pra água da praia e a mesma estava totalmente escura, só era iluminada pela lua e a iluminação que havia na praia. Logo os casais foram embora, havia ficado sozinha. Olhei pra aquela água e me imaginei lá, me afogando, eu morreria afogada? E se eu morresse todos os problemas iriam embora estou certa?
    Me aproximei da água e a toquei com meus pés que já estavam descalços, era gelada a água, muito gelada. Pensei seriamente em me afogar e foi isso que eu fiz. Entrei na água e andei até um ponto onde eu não podesse ter chance de me salvar, nunca pensei que fosse fazer isso, mas se voltar pra minha casa corro o risco de encontrar aquela mulher que diz ser minha mãe e ela ainda pode pegar minha guarda, só irei sentir pelo sofrimento que meu pai irá passar. Se eu voltasse pra casa onde estão minhas amigas iria ver o Louis, então estava decidida. Meus pés já não acalçavam mais o chão. Respirei fundo pela última vez e deixei que a água gelada daquela praia me afogasse e que minha boca engolisse muito água, a sensação era horrível, mas só tenho que esperar alguns minutos e pronto, nunca mais irei ter que sofrer nessa vida...

Lia Off.

Louis oN...

    Acho que pisei na bola com o a Lia, tenho certeza que pisei na bola com ela. Ela saiu daqui triste. Saí da casa e fui atrás dela. Consegui acompanhá-la e fiquei a seguindo sem que a mesma percebesse, ela chorava bastante, será que foi por que falei aquilo? Acabou que ela chegou na praia, eu estava escondido numa árvore. Ela chorava bastante. Parecia se lembrar de coisas. Depois de alguns minutos ela foi até a água da praia, tocava a mesma, por segundos ficou olhando pro azul escuro da água, parecia pensar sobre coisas... E logo em seguida vi ela entrando, achei que ela fosse apenas tomar um banho, mas não, ela estava tentando se matar? Vi a água a cobrindo, mas a mesma não falava nada, parecia que não queria pedir ajuda. O que ainda estou fazendo aqui? Sai da árvore e corri em direção a água, tirei minnha camiseta e entrei na mesma.

    Com dificuldade consegui chegar até ela, que já estava desmaiada. Aos poucos à tirei da água, chegando na areia e a deitando. Estava desesperado, e se a perdesse? Não não posso nem pensar nessa hipótese. Encostei meu ouvido em seu peito e escutei seu coração bater, aquilo já me aliviava bastante. Fiz contrações, mas ela não acordava...

Eu: Lia, por favor Lia, acorda minha marrentinha, prometo que nunca mais eu brigo com você, prometo que nunca mais eu falo besteiras, mas por favor não me deixa sem você. Sei que deve estar me achando um louco, mas não sei, sinto que preciso te proteger, sinto que preciso te dar carinho, dar esse amor que eu sinto por você.

    O que eu estou fazendo, estou falando com ela desacordada. Cheguei perto ao seu rosto que estava muito gelado e a sua boca estava roxa, beijei a mesma na esperança dela acordar, mas nada, tentei mais vezez, muitas vezes e senti seu lábio se prender ao meu, separamos nossas bocas e ela se sentou cuspindo a água que ela havia engolido. Ela não parecia brava e sim calma.

Eu: Você quase me matou de susto, me desculpa.
Ela: Não foi culpa sua, a minha vida é que está de cabeça pra baixo.
Eu: Vem. ( a levantei e nos sentamos em uma pedra, ela parecia tão calma, parecia a Lia que ela nunca deixava ninguém ver. )
Ela: Obrigada Louis.
Eu: Eu que te peço obrigada por me desulpar. Eu não devia ter falado aquilo. ( vi que ela estava se tremendo, peguei minha camiseta que não estava molhada e envolvi em seus braços. ) Acho que ajuda um pouco.
Ela: E muito.
Eu: Quer contar?
Ela: Minha mãe Louis.
Eu: Como assim sua mãe?
Ela: Ela me abandonou assim que eu nasci.
Eu: Sinto muito.
Ela: Sabe, estava tudo tão bem, eu e meu pai, estava tão feliz... ( ela parecia tão distante, olhava pro nada, aquilo me doeu, do seu rosto uma lágrima despencou, passei as mãos no mesmo limpando e a fazendo olhar pra mim, tão linda. )
Eu: O que aconteceu?
Ela: Ontem, ontem quando eu estava indo pra casa.... assim que havia chegado nela encontrei meu pai discutindo com uma mulher e quando ela me viu falou que era minha mãe, falou que tinha saudades de mim, pediu perdão.
Eu: O que você fez?
Ela: Falei tudo que queria falar se eu encontrasse com ela. Falei que ela não era minha mãe, falei que não a mava, despenjei tudo Louis, tudo que eu sentia. ( vendo ela assim me dava um aperto no peito, tão vulnerável a tudo, senti que tinha que protegê-la. )
Eu: Vai ficar tudo bem, confia em mim.
Ela: Louis, escutei ela falar que queria minha guarda, eu não quero morar com ela, prefiro morrer. ( falava voltando a chorar, desesperadamente. )
Eu: Nunca mais fale que quer morrer senão eu morro junto com você, nunca mais fala isso.
Ela: Me ajuda. ( falou me olhando e deixando as lágrimas caírem. )
Eu: É claro que irei te ajudar, conta comigo pra tudo. ( a abracei e ela desabou em choro, tão delicada, a Lia que eu nunca tinha visto, o outro lado dela, ver ela assim me deixava parecendo um inútil, sem poder fazer nada. )

 

Ela: Obrigada Louis, acho que já te aluguei demais. ( falou saindo do abraço e me olhando. )
Eu: Lia, eu sei que esse não é o momento bom, nem certo pra falar isso mas...
Ela: Louis...
Eu: Lia Eu Te Amo. E te ver assim indefesa, triste, chorando, só me fez perceber o quanto meu amor é grande por você. ver você desmaiada me deixou sem chão, com medo de te perder, cada lágrima sua foi um aperto em meu coração, não gosto de te ver sofrer. Gosto daquela Lia que sempre bate de frente com os outros, daquela Lia que não se importa com que os outros pensam, da Lia que implicava comigo, da MINHA Lia.  Sabe aquele sentimento bom que sentimos quando estamos com alguém que amamos? Aqueles arrepios, tremedeiras, as mãos suando, o coração acelerado? Eu sinto tudo isso quando estou au seu lado, como agora. Eu Te Amo. Se isso não for amor eu não sei o que é. Fica comigo.
Ela: Louis... eu...
Eu: Por favor Lia, fica comigo, eu sei que você senti algo por mim, eu sinto. Senti ( falei pegando sua mão e colando aonde se localizava o meu coração. ) Ele bate por você, acelera por você, ele só vive se tiver você.
Ela: Eu... eu nã... ( a interrompi. )
Eu: Eu Te Amo marrentinha, fica comigo, me deixa te fazer feliz, me deixa tirar essa tristeza do seu coração, por favor, FICA COMIGO
Ela: E se não der certo?
Eu: Claro que vai dar certo, por favor, diz que sim..
Ela: Eu... eu fico com você Louis.
Eu: Repete que eu acho que estou sonhando, você fica comigo?
Ela: eu fico com você seu bobo, eu sempre te amei. ( até que fim ela colocou um leve sorriso em seu rosto, mesmo que tenha sido um leve, mas pelo menos foi sincero, ela me ama. )
Eu: Sabe que eu também marretinha, eu sempre te amei, acho que a nossa implicância, as nossas brigas eram só pra esconder o que já estava na cara.
Ela: Pensei que eu nunca seria capaz de me declarar pra você.
Eu: mas se declarou, o que me deixou muito feliz, você não sabe o quanto.
Ela: Olha o que você faz comigo garoto, acabei cedendo a você, o que eu mais temia.
Eu: Por que?
Ela: Porque tenho medo de me magoar.
Eu: Eu nunca irei te magoar, nunca, jamais.
Ela: Acho bom mesmo, senão você é um cara morto.
Eu: Até que fim a Lia que eu gosto está voltando. ( ele acabou sorrindo. )
Ela: Obrigada.
Eu: Pelo que?
Ela: Por me fazer feliz.
Eu: Esse só é o começo.
Ela: Nunca pensei que fosse tão romântico.
Eu: É que só mostro esse meu lado pra pessoa que amo, você.
Ela: Eu Te Amo.

    Abri um sorriso bobo, não podia ouvir essa palavra sair da boca dela que eu sorria feito um bobo, mas é isso que sou agora um bobo, mas apaixonado. Toquei em seu rosto delicado e me aproximei dela, colando uma mão em sua cintura. Ele fechou seus olhos, e pude ver com detalhe seu rosto, linda. Sua boca agora estava rosada, cheguei na mesma aos poucos e meus lábios finalmente tocaram nos dela, o beijo se iniciou. Sentia suas mãos passando em meus cabelos molhados, fazendo carinho. Seu beijo era calmo, doce. Eu a beijava intensamente, não queria parar jamais, achei a garota que eu tanto esperava...

Louis Off.

Continua...
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Boa tarde meninas!
Mais um casal unidos.