domingo, 7 de julho de 2013

Porque te amar é meu vicio - Capítulo 02

Destino mudado em apenas um dia contado Part.2  


"Diga-me pelo menos um sim e estará tudo resolvido"

Harry On:

        Estava indo a casa do Simon que podemos chamar de mansão. Hoje iríamos conhecer a sua filha, já ouvimos falar muito dela, mas nunca à vimos. Tenho que me casar com ela pelo bem da banda, o problema é que não quero me casar, muito menos com ela que nem conheço. Ainda sou jovem, quero curtir a vida, ficar com quem quiser, com quem me fazer bem e sair pra onde me der vontade, só tem um pequeno porém: agora sou famoso, então tudo que eu faço é vigiado, parece que não posso dar um passo que todos me julgam, que falam coisas totalmente sem sentidos esse é o lado ruim da fama, além de quase nunca poder ver a família.

        Assim que chegamos na enorme casa do Simon ele nos recebeu e ficamos na sala onde nos sentamos no sofá à espera de sua filha.

[...]

       Pelo visto ela deve ser uma patricinha, já faz quase meia hora que estamos aqui e nada dela, não sei pra que cheguei na hora certa, estou prestes a me casar com uma garota que não conheço, nunca vi e não amo. Sei que não pareço ser o cara mais romântico desse mundo mas também tenho sonhos de encontrar uma pessoa que me faça feliz, que me faça perder o chão e que me faça dar um sorriso bobo só pelo fato de estar perto dela, vê-la em meus braços.
        Meus pensamentos foram perdidos quando olhei pra escada e na mesma ela estava descendo, a filha do Simon, linda. Posso não querer me casar com ela, posso até nesse exato momento estar colocando um sorriso de felicidade por trás da minha tirsteza mas não posso negar o quão delicada e linda ela é. Olhando pra ela, com um buquê de rosas vermelhas em meus braços via ela se aproximando, nos levantamos e o Simon à apresentou, SeuNome, SeuNome era o seu nome. Ela cumprimentou todos os meninos e por último foi a minha vez, eu estava nervoso? Nos cumprimentamos e lhe entreguei o buquê que agradeceu, beijei sua mão e nos sentamos em sofás diferentes.

        O Simon estava prestes à falar tudo à ela, porém ele fazia vários rodeios intermináveis. Depois de um certo tempo ele acabou despejando tudo, que eu e ela vamos nos casar. Na mesma hora era levantou-se do sofá, parcecia nervosa, e começou uma discussão com seu pai. Não iria me intrometer mas quando ela se referiu a banda como "bandinha" me subiu uma raiva e acabei me intrometendo na conversa, foi pior, pois eu acabei levando um fora e descobri que ela ama um cara, um tal de Edward cujo Simon não vai com a cara. Eles acabaram discutindo seriamente e ela saiu de casa, garota mais mimada!

Simon: essa menina já está passando dos limites.
Zayn: concordo Simon.
Louis: é claro que você concorda Zayn, acabou levando um fora da garota, taí, gostei dessa garota.
Eu: você deu em cima dela Zayn?
Zayn: não. Eu apenas à elogiei.
Niall: com um elogio desse você deveria merecer mais que um fora.
Zayn: você escutou?
Louis: e precisa?
Liam: agora não meninos, o momento é sério. Simon, tenta dar um tempo pra ela, foi tudo muito rápido.
Simon: mas não temos tempo Liam e tem que ser ela. Ou ela aceita ou a banda de vocês vai despencar.

        Assim que o Simon falou isso peguei as chaves do meu carro e fui até a porta. Quem ela pensa que é? Não posso deixar isso acontecer, a banda estar por um fio e tudo por conta de fofocas sem o menor cabimento. Antes de sair da casa do Simon escutei o Louis se dirigir à mim:

Louis: onde você vai?
Eu: vou atrás dela, não vai ser uma garota mimada que vai acabar com a banda. - falei e sai em sua procura. - 

SeuNome On:

        Estava andando nas ruas de Londres, sem destino, sem rumo. Tudo passava em minha mente, extamente tudo. As palavras do meu pai não saíam de minha cabeça "você e o Harry irão se casar" "quer queira, quer não". Eu chorava em meio a tudo isso, como irei me casar com alguém que não amo?
        Cheguei perto ao que parecia uma praça, ela estava vazia. Me sentei em um banco e desabei em choro, eu precisava do Edward, precisava falar com ele. Pego meu celular e ligo pra ele, mas estava caindo na caixa postal, apenas deixei uma mensagem, falei que queria muito falar com ele, que eu precisava muito dele, logo em seguida desliguei o mesmo, não quero que o Simon e ligue ou tente me achar. 
        Vi um carro parando em minha frente, era uma Range Rover, os vidros fumês não dava pra ver quem era, mas descobri assim que a pessoa saiu do mesmo, o Harry. O que ele faz aqui?

Eu: o que faz aqui? - falei secando minhas lágrimas. - 
Harry: precisamos conversar. - falou dando o alarme no carro e sentando ao meu lado. - 
Eu: não tenho nada a falar com você. - falei tentando sair mas ele me impediu. - 
Harry: por favor não quero discutir com você. - falou com uma voz calma. - 
Eu: tá bom, mas nada do você me fale vai fazer eu mudar de ideia.
Harry: casa comigo?
Eu: não. 
Harry: você acha que eu também queria me casar com você?
Eu: então por que aceitou essa ideia maluca de meu pai?
Harry: pela banda.
Eu: e por que eu? Tem a Taylor, a Demi...
Harry: não sei, mas o seu pai quer que seja você.
Eu: eu não sei Harry. Eu amo o Edward, sempre sonhei em me casar com que eu amo, em entrar na Igreja sorrindo, olhando pra pessoa que amo e que também me ama, ter uma lua de mel. Não quero me casar por conta de negócios.
Harry: também sonhava em me casar com uma garota que amo.
Eu: me engana que eu gosto.
Harry: é sério. Olha eu prometo que se agente se casar não toco um dedo sequer em você.
Eu: como seu eu fosse deixar.
Harry: facilita vai.
Eu: estou tentando, eu juro que estou tentando.
Harry: por favor, casa comigo, agente tenta fazer um acordo.
Eu: que tipo de acordo? - perguntei interessada na conversa. - 
Harry: você pode encontrar o Edward sempre.
Eu: eu não quero me casar com você Harry.
Harry: mas você vai. - sua voz aumentou um pouco. - 
Eu: NÃO. EU NÃO VOU. - falei no mesmo tom de voz dele. -
Harry: o que deu em você?
Eu: como assim?
Harry: até agora estava falando bem comigo e do nada resolve brigar.
Eu: você.
Harry: eu?
Eu: você mesmo, está insistindo pra que me case com você.
Harry: deixa de ser mimada garota.
Eu: o mimado aqui é você.
Harry: todas as garotas sonham em se casar comigo. - falou se gabando. - 
Eu: o problema é que eu não sou todas as garotas.
Harry: mas deveria ser, assim seria mais fácil.
Eu: muito conveniente pra você né?
Harry: o que você tem a perder?
Eu: o amor da minha vida? - falei como se fosse óbvio. -
Harry: e ele te ama? - chega, isso foi o fim. - 
Eu: é claro que ele me ama. - me revoltei. - por que essa pergunta agora?
Harry: porque me deu curiosidade, não pode?
Eu: não, não pode. Não sei porque ainda estou conversando com você. - levantei e ele fez o mesmo segurando em meu braço me fazendo o olhar. - o que você quer?
Harry: me deixa pelo menos te levar em casa, te dou carona.
Eu: muito estranho. - tirei meu braço de sua mão. - não precisa, obrigada mas não precisa, não está muito longe, posso ir à pé. -
Harry: deixa de ser orgulhosa.
Eu: tudo bem, vamos lá, eu sou orgulhosa, mimada, o que mais?
Harry: não quis falar assim com você mas parece que você só entende desse jeito.
Eu: como? Você quer dizer que comigo só funciona a base de apelidos? - falei já estressada da vida. -
Harry: tá vendo, você sempre acaba entendendo errado.
Eu: tchau Harry. - ia voltar a andar, mas novamente segurou em meu braço. - 
Harry: por favor, me sinto no direito de te oferecer uma carona. - me soltei dele novamente. - 
Eu: e eu no meu direito de recusar.
Harry: por favor. - me olhou com aquele olhar do gato de botas, não vou ceder, não vou. -
Eu: não Harry.
Harry: por favor...por favor, prometo que não dou um piu.
Eu: tá bom, garoto chato! - falei por vencida, não consegui não ceder aquele olhar, porém só foi isso. - nem um piu. - falei em tom de ameaça. - 
Harry: nem um piu. - abriu um imenso sorriso, continuei séria. -

        Tá bom, acho que fiquei louca mas o que custa? Não é só uma carona? Decidi aceitar.
        Ele abriu a porta do carro para eu entrar, eu apenas continuava séria e entrei, ele fechou a porta e deu a volta no carro por trás me fazendo olhar pelo retrovisor e o ver sorrindo como se estivesse comemorando o fato deu ter cedido, homens...
        Ele entrou e me deu um sorriso, que continuei séria, ele ligou o carro e me olhou pela última vez antes de sair.

Harry: va... - o interrompi colocando meu dedo indicador em seus lábios, isso fez ele olhar pro mesmo, foi um erro eu ter feito isso, senti uma sensação estranha, sentia o quente de seus lábios, mas continuei... -
Eu: nem um piu. - falei e acabei sorrindo, tirei meu dedo de seus lábios e ele sorria voltando a olhar pra frente e dando partida. -

        O caminho ia assim, estávamos em silêncio, como ele prometeu "nem um piu". Estava com a cabeça encostada ao vidro olhando detalhes que passavam rápidos pelo carro. Sentia que ele as vezes me olhava disfarçadamente. 
        Olhei bem o lugar por onde passávamos e não, não...não era o caminho de minha casa e também já demorava o bastante. Virei o olhando que com isso fez com que ele me olhasse e voltasse logo sua atenção à pista. 

Eu: para o carro! - falei curta e grossa, ele me olhou, abriu um sorriso ( canalha ) e voltou a sua atenção à pista.  - você pode falar agora. - ele apenas riu. - vem cá, está vendo alguma palhaça aqui?. - ele só fazia sorrir. - fala comigo. - já estava ficando mais estressada. - você não vai falar comigo? - ele balançou a cabeça negativamente. - ok, já vi que vou ter que mudar o meu plano, passar pro plano B. - ele parou o carro pois o sinal havia fechado, não me olhava e sim pra umas garotas que passavam com roupas curtíssimas na rua, bufei e coloquei meu plano em ação. - Harry. - falei com voz manhosa tirando meu cinto e tocando em seu cabelo deixando seus cachos mais definidos, ele tentava se conter, eu via isso. - fala comigo Harry...por favor. - falei mais sensualmente deslizando minha mão passando pelo seu rosto, ele agora me olhava profundamente, continuei deslizando minha mão tirando seu cinto passando pelo eu abdômem que estava coberto pela cua camisa e pelo seu paletó aberto, parei em suas pernas e o olhei. - fala comigo Hazza, por favor.

        Sussurrei a última frase em seu ouvido e rápido seus lábios atacaram o meu pescoço dando vários beijos , aquilo me deixou completamente fora de mim. Sentia seu corpo esquentando a cada toque forte em meu corpo. segurava em seu cabelo sentindo os seus lábios quentes, por impulso acabei beijando seu pescoço também, ele apertava minhas coxas, nunca tinha sentido essa sensação antes, mas não me esqueci do meu plano, investi fundo e tirei seu paletó com dificuldade.

Eu: Harry...fala comigo . - falei entre suspiros, ele me olhou nos olhos, nossos rostos tão próximos... -
Harry: o que você tá fazendo garota? - falou me olhando fixamente, vi ele se aproximar mais pra um beijo mas o empurrei e sorri vitoriosa. -
Eu: achei que você fosse mais difícil Harry. - falei colocando meu cinto.  -
Harry: o quê? - escutamos buzinas. - 
Eu: volta a atenção pra pista, o sinal abriu bobão. 
Harry: vai ter volta. - falou pondo o cinto e dando partida. -
Eu: esperarei ansiosa. - falei ironicamente. - agora me leva pra casa. 
Harry: não. Sabe SeuNome acho que não precisa mais esperar ansiosamente. - ele falava olhando pra pista. - 
Eu: não estou com brincadeiras Harry, me leva pra casa AGORA. - gritei a última palavra. -
Harry: já te falaram que o teu grito é irritante?
Eu: já te falaram que você é grosso?
Harry: mimada.
Eu: ignorante.
Harry: chata.
Eu: insuportável.
Harry: criança.
Eu: moleque.
Harry: tá bom, essa discussão não vai levar a nada.
Eu: então me leva pra casa.
Harry: não.
Eu: então me deixa sair, para o carro!
Harry: não.
Eu: aonde você quer chegar com esse joguinho?
Harry: quero que você se case comigo.
Eu: quantas vezes vou te falar que NÃO. - gritei. - 
Harry: para de gritar.
Eu: só paro quando você para com essa história de casamento e me deixar ir embora.
Harry: não é por mim, é pela banda, por favor... - falou encostando o carro em uma rua e em seguida me olhou. - 
Eu: abaixou a guarda foi?
Harry: por favor, a banda é uma das coisas que eu mais amo nessa vida, por favor. - seus olhos agora estavam marejados. - 
Eu: eu até poderia aceitar mas eu amo o Edward, é com ele que quero me casar
Harry: por um ano.
Eu: como assim?
Harry: só um ano de casados, eu te prometo que quando passar um ano nós nos separamos.
Eu: eu não sei Harry.
Harry: SeuNome, você aceita ou não se casar comigo?

Continua...
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